JESUS, MESTRE DE AMOR.
Naquela tarde tudo estava consumado O Nazareno era acusado e execrado Pelos principais sacerdotes e anciãos Depois de o terem humilhado e interrogado Foi à frente de Pilatos que também o questionou Ele, humildemente, em silêncio, aceitou toda acusação Mesmo sem ter culpa não fugiu a humilhação Entregou-se a dor e a ira do povo irmão. Cumpriu os desígnios do Pai e sujeitou-se ao martírio Havia tratado todos com consideração e bondade Ao contrário de tudo que ensinou e esclareceu, Recebeu em troca a Cruz, a intolerância e a maldade. Padeceste por nós, oh Mestre de amor! Anunciaste a Boa Nova, o Evangelho do Senhor. Serviu-nos o banquete do conhecimento Nos conduziu ao veio do entendimento. Mas os seus ensinamentos, nos trouxeram o livramento. Aprendemos com propriedade que Nele está a razão O Messias, filho de Deus Pai, grande luz do firmamento. Seus braços abertos na cruz concederam-nos a salvação Sua Luz é aquela que está sempre brilhante Temos que entender o que nos deixou como legado Ame ao próximo, seja humilde e tolerante. Pois quem muito se elevar será rebaixado. Os últimos serão os primeiros De todos sequem a ferida Não temam as aflições, as quimeras... Ele é o caminho, a verdade e a VIDA. Seus apóstolos seguiram o que lhes foi confiado. Sofreram na carne a dor, açoitados e castigados Por homens inconseqüentes que nada queriam ver Que Jesus nos deu a sua paz e nos fez renascer. Poucos entenderam o seu Evangelho de amor. Com eloqüência e bondade fala em nosso coração. Nos traz a palavra do amor, a verdade e a redenção Oh! Jesus, faz-nos mansos, dignos do seu perdão. Oh! Mestre divino, agradeço por sua dor, sua glória, por seu grande amor que sobrevive no tempo à história. Hoje, estou sempre a Lhe buscar, a Lhe implorar... Te chamo quando estou quieta e serena a orar. Acorde toda gente, infeliz e inocente. Que desconhece os desígnios do pai Criador O tesouro de Tuas palavras, amado Mestre e Senhor. Que deu-nos sua vida e és nosso Salvador. Jesus, amado Mestre, filho de Deus vivo... Você é o verbo que virou carne e brilhou Nós somos pobres mortais, ignorantes no saber. Ainda não entendemos o que nos confiou Oh divino Messias, Cavalheiro da Salvação! Cristo de amor, de nós todos Redentor. Graças vos dou, Oh amado Mestre! Juntando letras, demonstro por vós meu amor. Neste lugar, de onde escrevo humildes linhas, Tenho ao meu lado a imagem de Tua Mãe, nossa Rainha; Que sofrendo, ainda assim, soube perdoar. Deu-nos esta Mulher como mãe, para nos ajudar. Ao Seu discípulo, João, Vós a entregou. Disse-lhe: Eis a sua Mãe... E, Mãe, eis o teu filho! Agora, sentado à direita do Pai, é a nossa redenção. Arauto de Luz, querido amigo e nosso maior irmão. Sentimos sua falta, nessa terra de expiação. Queríamos ser livres, mas nos falta coragem e resignação. Somos cativos de nossos erros, egoísmo e ambição. Não aprendemos a ser amáveis, a dar nosso perdão. Há mais de dois mil anos, após o terceiro dia do seu calvário, Entraste na mansão dos mortos, mas radiante voltou. De abraços abertos subiu aos Céus, a todos alegrou. E para o seio do Eterno retornou. Obrigada, Mestre de Amor! Salve Jesus Cristo, o Redentor! MEG KLOPPER
Enviado por MEG KLOPPER em 21/03/2008
Alterado em 30/03/2008 |