MEG KLOPPER

Nascemos sozinhos, morremos sozinhos, mas somente juntos podemos construir uma vida .

Textos


Do Óbvio ao Insano



O
óbvio é incerto em mentes que são óbvias
Nada do que dizem pode ser levado a sério
O
cúmulo do absurdo é espaço opaco, etéreo
É
um som de quizumba, mero despautério.

Mas a mulher amou e disse explicitamente,
Desnudando-se e,
finalmente, sendo ela...
Em público, em grifos e aos gritos, disse: AMO!
Mostrou
seu sentimento com insana esparrela.

Obviamente é
insana, posto que teme o diferente.
É dela o
amor que sente, e por isso se abre e diz.
É
ela que se espanta com elos por medo de ser feliz?
Grite,
mulher, detenha seu medo, arda sua raiz!

Quem teme a verdade, não fala descaradamente...
Pára em frente a toda gente e deixa de ser inocente.
Quer o seu homem, em seu poder caliente, atraente
falar seu amor e dispa-se, ainda que descontente.

"Orkuteia"
sua gana de mulher, ser vivente...gente!
Cante aos Ícaros e fuja dos
escuros labirintos de Creta.
Não digladie consigo mesma. Erga-se forte... Equilibre-se!
Não tema mulher! Ganhe o que queres sendo esperta.

Em frente a multidões, publique um "scrap" dando informação para o mundo que você ama sem critério e sem razão.
És
fêmea e não se importa com o que dizem ou o que vão dizer.
Deseja mostrar ao mundo o seu amor e quem é você






MEG KLOPPER
Enviado por MEG KLOPPER em 06/01/2008
Alterado em 06/01/2008


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