Do Óbvio ao Insano
O óbvio é incerto em mentes que são óbvias Nada do que dizem pode ser levado a sério O cúmulo do absurdo é espaço opaco, etéreo É um som de quizumba, mero despautério. Mas a mulher amou e disse explicitamente, Desnudando-se e, finalmente, sendo ela... Em público, em grifos e aos gritos, disse: AMO! Mostrou seu sentimento com insana esparrela. Obviamente é insana, posto que teme o diferente. É dela o amor que sente, e por isso se abre e diz. É ela que se espanta com elos por medo de ser feliz? Grite, mulher, detenha seu medo, arda sua raiz! Quem teme a verdade, não fala descaradamente... Pára em frente a toda gente e deixa de ser inocente. Quer o seu homem, em seu poder caliente, atraente Vá falar seu amor e dispa-se, ainda que descontente. "Orkuteia" sua gana de mulher, ser vivente...gente! Cante aos Ícaros e fuja dos escuros labirintos de Creta. Não digladie consigo mesma. Erga-se forte... Equilibre-se! Não tema mulher! Ganhe o que queres sendo esperta. Em frente a multidões, publique um "scrap" dando informação para o mundo que você ama sem critério e sem razão. És fêmea e não se importa com o que dizem ou o que vão dizer. Deseja mostrar ao mundo o seu amor e quem é você. MEG KLOPPER
Enviado por MEG KLOPPER em 06/01/2008
Alterado em 06/01/2008 |