O Anjo Bom da Bahia
A primeira vez que pisei em solo baiano, foi no dia 13 de Março de 1992. Ao desembarcar no Aeroporto de Salvador, havia um tumulto muito grande. Pessoas aglomeradas, umas correndo assustadas, algumas chorando até... Eu nada entendi. Então, me aproximei de um rapaz e lhe perguntei: - O que houve aqui? Ele me respondeu com os olhos marejados e a voz embargada: - A Irmã Dulce morreu! Eu fiquei chocada e também me emocionei. Claro, logo a Irmã Dulce, aquele Anjo de Deus? Me senti enfraquecida e me misturei a multidão entristecida. Fiquei por horas no trânsito, até chegar ao hotel, pois havia um engarrafamento monstruoso, devido a movimentação para o translado do corpo da bondosa Irmã. Ao chegar no hotel, depois do check-in, fui para o quarto, me sentei numa poltrona e rezei. Pedi a Deus que recebesse o espírito da querida Irmã em sua morada sagrada e nos inspirasse a termos um mínimo da bondade daquela nobre e humilde senhora. Devota de Santo Antônio, fez inúmeras e incontáveis caridades em seu nome. Dedicou-se, como ninguém, aos pobres, mas, para matrimônio, escolheu desposar o divino Mestre Jesus. Oh, Santa Dulce dos Pobres, interceda por nós junto ao seu esposo espiritual e rogue a Ele pelos pobres e combalidos do Brasil e do mundo inteiro! Do fundo do meu coração, lhe sou grata. Obrigada por ter atendido aos meus apelos e por ter conquistado, com muito amor e sacrifício, essa imensa luz que lhe circunda. Anjo Bom da Bahia, a senhora foi a melhor das mulheres brasileiras. Louvada seja! MEG KLOPPER
Enviado por MEG KLOPPER em 10/10/2019
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