MINHA IDENTIDADE, MINHA POESIA
Canto, música, brilho e luz, se misturam à natureza de emoções Que, como gotas de puro desejo, Se unem ao sobressalto das paixões. Aqui estou triste, macambúzia, Sombria, Cansada e sorumbática. Máculas de dor, desdouro e depressão; Névoa taciturna que me deixa apática. Minha tristeza é pelo homem cruel e imundo, Que emerge das trevas causando dano e dor. Grito a Deus para impetrar justiça no mundo. Clamo por muita paz, sensatez e muito amor! Sigo...Vou seguindo meu destino, desatino! Estou a espera de um sonho realizado. Estou buscando resultados contagiantes; Que corrompem meu coração cansado. "As aves que aqui gorjeiam Não gorjeiam como lá..." Por isso queria que todos muito felizes, Cantarolassem tanto aqui quanto acolá. Deslizam as palavras do fundo do meu eu, Trazidas de uma alma cativa e carente. Mas de um coração capaz de brilhar, Ao ver meu semelhante feliz e contente. Viver e viver, é essa a grande finalidade. Mas perdem-se os princípios e os valores Nos chegam os vícios, sinal de ansiedade, Abismo ruinoso que nos afasta à felicidade. Os preconceitos acirrados estão presentes; O egoísmo cresce como lampejo que corrói; O egocentrismo feio e patológico é narcisista; Aos poucos, nos anula, detém e nos destrói... Emoções novas vão surgindo dentro de nós. No centro do meu enredo, num descompasso, Há o desejo ímpio de amolar as lâminas, que cortam o tempo e rompem o espaço. Gostaria de ter um dia mais alegria E expulsar de minh'alma as tristezas, Mergulhando numa profunda alforria; Filtrando com fé minhas impurezas. Canto, sonho, desejo ardente... Se misturam à natureza eloqüente Como gotas do silêncio que inebria Na quietude que repousa envolvente. Mas o amor é perfeito, sublima, domina. Ele consome nosso peito e nos aquece; Nos faz vivos para vencer, predomina! Vivermos fortes para tudo que enfraquece, E assim é a vida, cheia de vários elementos... É surpresa, é alegria, muitas vezes sofrimento; É a minha poesia que move meu sentimento; Expressa o meu pensar, meu mais fiel documento. MEG KLOPPER
Enviado por MEG KLOPPER em 25/06/2007
Alterado em 25/06/2007 |