BOM E AMADO DEUS
Deus, meu Pai, criador do céu e da terra Sois todo poder, benevolência e luz Ensinou-nos tantas coisas, mas esquecemos da Boa Nova trazida pelo seu filho Jesus. Seus ensinamentos eram para todos ajudar Para que mudássemos todo nosso interior E, livres, chegássemos onde Você está Onde só há paz, harmonia e muito amor Sempre trago comigo um cordão e uma cruz Para me sentir segura, em paz e com proteção Este símbolo sagrado é do Mestre JESUS E tento segui-lo com fé e resignação Mas tenho que falar com vós, meu Senhor Por isso fico em silêncio e firmo o pensamento Por Sua Onipresença sabes o que desejo Mas não sei se faço jus ou tenho merecimento Sou uma alma errante e também muito maculada Envergonha-me olhar para VóS apenas para pedir Peço tanto e dou tão pouco, sou uma desregrada Me perdoe, meu Pai, porque sou pequena diante de Ti Meu Deus, ao falar com Vós, o amor chega ligeiro! Entoando graças, suavidade, carinho e beleza Recebo energia, calma e luz em meu corpo inteiro E ponho para fora a dor e toda minha tristeza Mas que egoísmo feroz, dominou-me nesse instante... Parei para pensar em mim, esqueci-me do povo distante. Dos que precisam de sua ajuda, do seu braço, seu alento, Vivem em meio as trevas, numa trilha cruel e humilhante. Do povo brasileiro que tanto amo e respeito Dos que estão vivendo à miséria sangrenta Sem pão, saúde, segurança e educação Abandonados a sorte de uma vida truculenta Clamo por vossa Justiça e proteção Para as famílias, para o pobre e trabalhador Para aqueles que cometem torpes delitos E não te conhecem, meu Pai e Senhor! Dê a todos mais humildade e bondade; O mundo chora pela fome e violência. Livre-nos do ócio, da raiva, da vaidade, Olhe por nós, Santa Benevolência! Há uma coisa que muito me incomoda e entristece; Dessa maneira nunca poderei me sentir feliz. Não suporto ver a fome, a dor e a infelicidade Assolando as crianças do mundo e as do meu país. O Senhor és a força de minha vida, meu porvir. És a prova de minha esperança e do meu existir Agradeço-Lhe por tudo que me deste, Ó Senhor! Família, amigos, filho e a todos nós assistir. Nada sou nesse mundo, apenas uma dublê de poetisa Que deseja juntar letras como forma de expressão Para que o verbo seja minha arma e meu maior instrumento Para fazer a paz, a justiça e revele com verdade a minha emoção Que no coração do homem não haja fronteiras Tampouco religiões que sua imagem carcome Fazendo ameaças, martírios e mentindo Destruindo a humanidade, matando em seu nome Graças vos dou, meu DEUS! (CIRANDA: SE EU QUISER FALAR COM DEUS) MEG KLOPPER (Amália C. Klopper) Niterói/RJ, 12/02/2007 MEG KLOPPER
Enviado por MEG KLOPPER em 25/02/2007
Alterado em 25/06/2007 Áudios Relacionados:
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