No dia 13 de Maio do ano de 1917, em Fátima, Portugal Três crianças cuidavam de um rebanho, na Cova da Iria. Inocentes, pobres e trabalhadores, nada faziam de mal Lúcia de Jesus, Francisco e Jacinta, eram pura alegria. Amor e disciplina nunca faltaram aos pequenos pastores Crianças felizes com dez, nove e sete anos de idade! Filhos da Igreja católica, eram jovens e encantadores Brincavam, corriam e sorriam... Crianças de verdade! Lúcia de Jesus era prima de Francisco e da pequena Jacinta Trabalhavam todos os dias numa lida bastante cansativa Rezavam o terço e sempre pediam a Deus paz e prosperidade; Seus pais eram muito pobres e passavam necessidade. Antes do meio dia paravam para lanchar e, depois, o terço rezar. Era Maio, mês da linda estação Primavera. Tudo brilhava na terra! Naquele dia, porém, foram surpreendidos por uma luz, não costumeira. Era forte como o sol, aquela imagem no alto da Azinheira. Surgiu esplendorosa, em forma de mulher, e de um brilho sem igual Apavorados, se abraçaram com os olhos fechados, esperando o pior, mas era uma senhora, toda vestidade branco, mais brilhante que cristal. Assim dizia Lucia emocionada, quando inquirida sobre tudo, afinal. Ela, a mais velha, pediu aos outros dois que não contassem nada a ninguém. Mas Jacinta, muito inocente, não guardou segredo sobre a espantosa visão Francisco teve que confirmar para os pais que a irmã não estava mentindo Eles haviam recebido uma visita muito importante do céu: Um Anjo Guardião! O Anjo, dizia Ele, veio na forma de uma Senhora, mas eu não vi o rosto não! Só sei que falava apenas com a Lucia e ela nos dizia o que deviamos fazer Rezamos e, calmos, sentimos o cheiro que era tal qual uma rosa em botão E, de joelhos, sentimos nosso corpo leve. Todos deviam ir até lá para ver! A Senhora convidou às crianças a voltarem à Cova da Iria, por mais cinco meses A visita deveria ocorrer sempre no dia treze, na mesma hora da primeira aparição Em junho, no dia treze, os pastorinhos não estavam mais sózinhos para o encontro Uma multidão curiosa os acompanhou, pois queriam atestar se era verdade ou não. Vítima de maus tratos em casa, dessa vez Lucia não compareceu. Ela muito sofreu! Seus pais a tomavam por mentirosa e a colocaram de castigo dando-lhe uma lição Ela chorava e dizia: Acreditem em mim, pelo amor de Deus! A senhora me espera! Mas eles não cederam e a pobre menina chorava entristecida pela cruel acusação. Em treze de julho, terceira aparição, Lucia conseguiu ir ao encontro marcado Nossa Senhora percebendo a injustiça que a menina sofria, se sensibilizou. Mandou que dissesse a todos que faria um grande milagre para tudo comprovar. Lúcia, obediente, rezando com humildade, a mensagem divina a todo povo enviou. No dia treze de agosto, as crianças foram presas e o encontro não aconteceu... Foram pressionados a contar o que conversavam com a Senhora na Cova da Iria. As crianças resistiram e, no dia 19, a Senhora provou mais uma vez o seu poder. Apareceu às crianças em Valinhos para fazer mais revelações. Viva a Virgem Maria! No dia treze de setembro, nova aparição ocorreu, no mesmo local e hora. As tres crianças reunidas, sofrendo ataques, ofensas e muitas perseguições. Seguiram à Cova, confiantes em tudo que ouviram da bondosa Senhora. Santíssima e gloriosa, no céu poderosa, trouxe ao mundo tres revelações. Treze de Outubro de 1917, sexta-feira, foi o dia escolhido para última aparição A Senhora havia prometido um milagre, que libertasse as crianças daquele labéu Setenta mil pessoas lotavam o lugar e foram testemunhas do feito extraordinário Maria Santíssima, mãe generosa e acolhedora, mais uma vez brilhou no céu. Chovia. De repente, do meio das nuvens negras e carregadas, o sol surgiu. Girando como uma imensa bola de fôgo, iniciou uma dança no firmamento Desgovernado, parecia querer chocar-se contra a terra, Seria o final! Numa velocidade arrebatada, fazia o povo gritar, correr e viver um tormento. Eis que a dulcíssima Senhora, após mostrar ao povo a grande verdade Ordenou que o Sol subisse e retornasse para o céu... sua órbita natural. Revelou ao Mundo o Seu poder e o da Santissima Trindade Que Juntos à Ela, libertaram aquele povo da maldade. Fez cegos enxergarem, aleijados andarem, surdo e mudos falarem, Entre eles, lágrimas em convulsão trazia-lhes a força da fé. Lucia, Francisco e Jacinta sorriam, choravam e, ajoelhados, agradeciam com louvor Emocionados e fortalecidos, acenavam para a Mãe que os envolveu com seu amor. MEG KLOPPER
Enviado por MEG KLOPPER em 14/05/2009
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