Boa noite, Mundo!
Serenamente num banco de praça sentei. Fiquei entretida com meu pensar a divagar Caminhei por lugares diversos, infindos Que minha emoção podia sentir Mas meu pensamento conseguia alcançar; Vi o tempo que havia passado E aquele que ainda iria chegar. Lembrei das emoções que vivi, dos sonhos que sonhei Dos lugares por onde andei.. Agradeci aquele momento, A oportunidade do nascimento Senti o perfume e os odores Dos que me trouxeram alegria E dos que me trouxeram tormento. Enfim, paisagens fincadas em nosso eu No eu do nosso espírito que transcende, caminha... É errante... prova diversos sabores e muitos amores Nascemos, crescemos, evoluimos e retornamos para a natureza que nos criou... A natureza, um dia, nos devolverá e voltaremos à vida Aprenderemos um pouco mais e, quem sabe, Poderemos voltar como flores perfumadas Para encantar os olhos de todos os seres E perfumar a vida de quem ainda renascerá. Em meio a uma paisagem silente Nada tinha viço de vida, apesar de muita gente... Ninguem prestava atenção à beleza a sua frente Grandes e pequenas criaturas, aqui e acolá Caminhavam rápidas para algum lugar Olhei para frente e vislumbrei o crepúsculo, Onde as luzes dos cômodos do céu estavam se apagando Anunciando a chegada da noite em que um tapete de estrelas era estendido diante de meus olhos já despertos. Encantada, voltei para casa e disse baixinho: Boa noite, mundo! (Amália Klopper) MEG KLOPPER
Enviado por MEG KLOPPER em 17/03/2006
Alterado em 17/03/2006 Áudios Relacionados:
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